sexta-feira, 28 de junho de 2013

Manifestantes dizem que "luta apenas começou"; protesto é pacífico

Diário do Sudoeste FolhaPress
Por Fabio Brisolla
RIO DE JANEIRO, RJ, 27 de junho (Folhapress) - O coro de parte da multidão concentrada na Cinelândia, no centro do Rio, dá o tom da manifestação que ocorre nesta quinta-feira: "Quem foi que disse que acabou? A nossa luta apenas começou". O protesto teve início por volta das 16h.
Na mesma linha de manifestações anteriores, as reivindicações são variadas. Há críticas principalmente ao governador do Rio, Sérgio Cabral. Outros pontos são as remoções realizadas pela prefeitura, a violência policial nas favelas e os problemas na educação pública.
Como forma de evitar depredações, a polícia formou cordões de isolamentos nos prédios históricos do centro, como o Teatro Municipal, a Biblioteca Nacional e o Museu de Belas Artes. Os manifestantes também foram cercados com policiais posicionados nas laterais da manifestação, assim como no início e final dela.
Por volta das 18h45, o grupo seguia pela rua Araújo de Porto Alegre para a avenida Primeiro de Março. O ponto final do protesto é a sede da Fetranspor (Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro), que fica em um prédio em frente à Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), depredada na semana passada após manifestação.
Um dos cartazes diz: "Fora máfia da Fetranspor! Pela abertura das planilhas."
No carro de som, um manifestante falou sobre o porquê da manifestação terminar da sede da federação.
"Queremos pressionar, exigir, que essa redução no preço das passagens saia do bolso dos empresários e não dos cofres públicos como já foi dito que ocorreria pelo governador e pelo prefeito".
Até as 18h45, não houve registro de depredação ou confronto com os policiais.
Na semana passada, o prefeito Eduardo Paes afirmou que estudava como será o custeio com a suspensão dos reajustes das passagens de ônibus. Ele garantiu que áreas prioritárias, como saúde e educação, não seriam prejudicadas.
O valor da passagem do ônibus, que estava em R$ 2,95 desde o início do mês, voltou para R$ 2,75. Outros transportes também tiveram reduções, como o metrô, que voltará a custar R$ 3,20 (tinha aumentado para R$ 3,50). O impacto da medida foi estimado em R$ 200 milhões ao ano.  

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